Com a crescente presença de inteligências artificiais na vida cotidiana, é natural que surjam diversas indagações sobre a melhor maneira de aproveitá-las. Quando combinadas com RPA e Hiperautomação, elas abrem caminho para a criação de soluções de automação ainda mais eficazes e robustas. Esses, são conceitos fundamentais no domínio da automação de processos de negócios, com foco na automatização de tarefas e processos. No entanto, há diferenças significativas que os distinguem e que merecem ser cuidadosamente consideradas.
🤔 Qual é a diferença?
RPA (Robotic Process Automation) 🤖
É a tecnologia que permite aos usuários configurar robôs para automatizar tarefas repetitivas e manuais, melhorando a eficiência, precisão e escalabilidade dos processos de negócios de forma geral.
Um bot RPA pode ser programado para extrair informações de um e-mail e inseri-las em um banco de dados. Ele é bastante eficaz na automação de tarefas que envolvem uma série de passos bem definidos e estruturados.
Inclusive, RPA foi o tema da minha primeira publicação aqui no meu website. Caso tenha interesse, vale a pena dar uma conferida clicando aqui.
♾️ Hiperautomação
É um conceito mais amplo que vai além da simples automação de tarefas. Concentra-se na automação integral de processos de negócios sem focar exclusivamente em uma única ferramenta.
Isso geralmente envolve a combinação de várias tecnologias, incluindo RPA, mas também inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (Machine Learning), processamento de linguagem natural (NLP), análise de dados e outras tecnologias.
O objetivo da hiperautomação é criar um sistema de automação de processos que seja mais inteligente e mais capaz de se adaptar a mudanças ou exceções.
💬 Em outras palavras…
A principal diferença entre ambos é o escopo e a complexidade dos processos que eles são capazes de automatizar.
Enquanto o RPA é mais adequado para tarefas simples e repetitivas, a Hiperautomação é projetada para automatizar processos de negócios complexos e multifacetados, ou seja, que possui características variadas e peculiares.
Agora que você já entende a diferença entre os dois conceitos, vamos nos aprofundar um pouco em cada um deles.
🔎 Estudo de caso
O estudo de caso abaixo foi baseado no cenário apresentado do curso “Learn Hyperautomation with Botprise“, disponível gratuitamente na Udemy. Vale destacar também que esse estudo não possui qualquer vinculo comigo ou com a empresa no qual trabalho, quaisquer nomes de companhias ou pessoas que aparecerem ao longo do texto são totalmente fictícios.
💼 A CXD, empresa fictícia bem conceituada no fornecimento de servidores, planeja ampliar sua base de clientes através de uma nova estratégia de negócios, tendo já estimado o número de novos usuários a serem conquistados.
📋 No âmbito dessa estratégia de expansão, ela enfrenta a necessidade de configurar um maior número de servidores para acomodar os novos clientes. Embora seja uma operação rotineira, essa configuração exige um tempo significativo e inclui uma série de etapas críticas:
🤖 Um RPA pode automatizar esse processo. No entanto, ele não é capaz de se adaptar automaticamente a diferentes cenários, pois seu funcionamento depende de processos pré-definidos e estruturados. Ele não possui a capacidade de lidar com situações novas ou imprevistas sem uma intervenção ou reprogramação humana.
💭 Agora, em um cenário em que a nova estratégia de negócio excedeu as expectativas da CXD e ela não está preparada para tamanha quantidade de novos usuáros?
♾️ Entre tantos cenários possíveis, é justamente aí que a hiperautomação entra em cena. Com ela, será possível realizar a criação desses servidores na medida que uma certa quantidade de novos usuários são inseridos, assim como também executar atualizações em várias máquinas simultaneamente quando necessário.
📌 Aprimore seus estudos
Neste artigo, busquei introduzir brevemente o conceito de hiperautomação. Contudo, aprofundar-se nesta temática é essencial e requer a busca por diversas fontes de conhecimento e a implementação prática do que se aprende. Sendo assim, deixo aqui três indicações que testei e acredito que vão contribuir com seus estudos em hiperautomação:
1️⃣ Learn Hyperautomation with Botprise
Foi daqui que retirei o caso de estudo apresentado nesse artigo. Apesar de estar em inglês, está bem fácil de entender. Por ser um curso gratuito da Udemy, não possui certificado, mas dá uma boa base introdutória de como funciona a hiperautomação, e você ainda pode se aventurar um pouco na versão sandbox da Botprise.
2️⃣ Python RPA e Excel como automatizar Processos e Planilhas
Devido a sua facilidade de uso, Python é uma linguagem bem utilizada na hiperautomação. Nesse curso há vários módulos que combinam a linguagem com o Excel em diferentes processos, algo extremamente bem-vindo ao mercado de trabalho atual.
É importante destacar que a DXC Technology estabeleceu uma parceria com a Udemy há algum tempo. Portanto, se você é membro da equipe DXC, terá a oportunidade de se inscrever não apenas nesse como em muitos outros cursos na Udemy sem custos adicionais. Vem pra DXC! 💜
3️⃣ Imersão IA da Alura
Não há como negar que as inteligências artificiais generativas em alta. Pensando nisso, a Alura vai fazer um evento gratuito para você aprender mais sobre elas, algo mais que bem-vindo para quem deseja se aventurar no campo da hiperautomação.
💖 Espero que você tenha apreciado a leitura! Agora, adoraria ouvir o que você acha sobre isso. Há algum outro recurso que você acredita ser valioso para essa discussão? Compartilhe suas ideias e sugestões nos comentários!
Adorei, qual é a importância do domínio em Excel para o RPA?
Como o Excel é amplamente utilizado por praticamente toda empresa do mercado, eu diria que praticamente obrigatório o domínio da ferramenta. Onde eu trabalho, arrisco dizer que mais de 90% das demandas possuem alguma etapa que utilizam o Excel. 😉
Adorei, qual é a importância do domínio em Excel para o RPA?
Como o Excel é amplamente utilizado por praticamente toda empresa do mercado, eu diria que praticamente obrigatório o domínio da ferramenta. Onde eu trabalho, arrisco dizer que mais de 90% das demandas possuem alguma etapa que utilizam o Excel. 😉